segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Lendas Folclóricas - Download


Quer trabalhar com atividades que possibilitem o crescimento cultural dos alunos? Que tal, usar Lendas Folclóricas 
A lenda é uma história que relata acontecimentos geralmente fantasiosos que se passaram em certo tempo e lugar com pessoas,animais,seres sobrenaturais ou mitos.Parte de um fato concreto ou não.
Geralmente o real e o fantástico se misturam.Ela se modifica de acordo com o lugar e época que se passa.Cada pessoa que conta uma lenda imprime nela, ás vezes, sem querer algumas alterações  aumenta,diminui um pouco ou substitui uma palavra por outra e com isso as lendas vão se modificando com o passar do tempo e de uma região para outra.

Lendas Folclóricas - Download Aqui

Sugestões de Atividades - Download Aqui


Fábulas - Download

As fábulas são textos bastante interessantes para as rodinhas de leitura. Podendo transmitir uma lição de "moral" aos educando, uma vez que, as fábulas são geralmente animais, que representam tipos humanos, como o egoísta, o ingênuo, o espertalhão, o vaidoso, o mentiroso, etc. Selecionei alguns textos que encontrei na rede para compartilhar com vocês!





Pode-se encontrar mais fábulas nos links:

* http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/infantil/esopo.html

* http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/infantil/fabulas1.htm

* http://sitededicas.ne10.uol.com.br/cfab.htm


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

100 histórias da mitologia - Download

É de suma importância trabalhar com textos diversos na educação. A mitologia proporciona para a criança o conhecimento da história de um povo antigo, sua cultura, tradições, além de estimular a imaginação. Encontrei um livro com 100 histórias muito interessante.

Nascimento e glória de Saturno.
Nascimento e glória de Júpiter
Júpiter e a guerra dos Titãs
Juno, a rainha do céu
O castigo de Quelone
O nascimento de Vênus
Apólo e a serpente Píton
Mercúrio, o deus dos pés ligeiros
Vulcano, deus das forjas
O nascimento de Minerva
Netuno, senhor dos mares
O nascimento de Baco
Baco aprisionado
Hipomene e Atalanta
As asas de Ícaro
A queda de Faetonte
Deucalião e Pirra
O rapto de Ganimedes
O castigo de Eresictão
Filemon e Baucis
O rapto de Europa
Argos e Io
O javali de Calidon
O toque de Midas
Alceste e Admeto
O suplício de Tântalo
O tonel das Danaides
Hero e Leandro
Salmácis e Hermafrodita
Eco e Narciso
Frixo e Hele
As sandálias de Jasão
Jasão na Ilha de Lemnos
O duelo de Pólux e Amico
Jasão e as rochas cianéias
Jasão e o Velocino de Ouro
O rapto de Prosérpina
Vertuno e Pomona
Édipo e a Esfinge.
Apólo e Dafne.
As orelhas de Midas
Orfeu e Eurídice
Diana e Acteão
Castor e Pólux
A caixa de Pandora
Minerva e Aracne
Perseu e a Cabeça de Medusa.
Belerofonte e Pégaso
Pigmalião e a Estátua
Cupido e Psique
Teseu e o Minotauro
Os doze trabalhos de Hércules
Adônis
Prometeu e o Fogo Sagrado
Titão e Aurora
O nascimento de Páris
O pomo da discórdia
O rapto de Helena
O sacrifício de Ifigênia
O assassinato de Agamenon
Orestes e as Fúrias
Menelau e Proteu
O castigo de Esculápio
O prêmio de Trofônio
Íxion, pai dos centauros
Ctésila e Hermócares
A cegueira de Dáfnis
Os gigantes Aloídas
Fedra e Hipólito
Aquiles e Escamandro
Marte, Deus da guerra
Hércules e Cicno
Aquiles na corte do rei Licomedes
A morte de Heitor
Aquiles e Mêmnon
A morte de Aquiles.
Etéocles e Polinice
Antígona
Píramo e Tisbe
Ceix e Alcíone
Creúsa e Ion
Arion
Simônides
O cavalo de Tróia
Helena, a demônia
Dido e Enéias
Niso e Euríalo
Enéias nos infernos
Jasão e o gigante de bronze
Os furores de Medéia
Ulisses e Polifemo
Ulisses e as sereias
O massacre dos pretendentes
Orson
Aristeu, o apicultor
Glauco e Cila
Cadmo e Harmonia
O mito de Sísifo.
Calisto
A morte de Hércules

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Contos de Assombração - Download

Encontrei pela internet alguns contos de assombração para compartilhar com vocês. A maioria são apenas os textos e não existe ilustração, porém uma história muito bem contada e interpretada  poderá dispensar ilustrações, não acham?


1 - O MISTÉRIO DE EMANUELA
2 - ALMAS PENADAS
3 - O MISTÉRIO DA FAMÍLIA WINSTON
4 - O MISTÉRIO WINSTON
5 - O MISTÉRIO DO SÓTÃO
6 - O SÓTÃO ASSOMBRADO
7 - A MENINA DO SÓTÃO
8 - O MISTERIOSO SÓTÃO
9 - A CASA ROXA
10 - O MISTÉRIO DOS WINSTON

Contos de Assombração - Download Aqui

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DOWNLOAD - Contos de Fadas

Selecionei alguns contos de fadas para compartilhar com vocês. A maioria são apenas os textos e não existe ilustração, porém uma história muito bem contada e interpretada  poderá dispensar ilustrações, não acham?

- A Bela Adormecida
- A Bela e a Fera
- A Gata Borralheira
- Alice no País das Maravilhas
- Bianca das Neves e os Setes Órfãos
- Branca de Neve e os Sete Anões
- Chapeuzinho Vermelho
- Chapeuzinho Vermelho do Futuro
- Cinderela
- João e o Pé de Feijão + atividades
- O Príncipe que Virou Sapo

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domingo, 14 de outubro de 2012

SUGESTÕES DE TEXTOS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL


- Contos (de fada, assombração, maravilhosos, mitos, fábulas, lendas populares, cordel);
- poemas, canções, quadrinhos, parlendas, adivinhas, trava-línguas;
- saudações, instruções, recados, relatos;
- anúncios, notícias;
- receitas, listas, instruções de uso;
- textos de embalagens, rótulos, calendários;
- cartas, bilhetes, postais, cartões, convites, diários;
- histórias em quadrinhos, notícias de jornais e suplementos infantis;
- anúncios, cartazes e folhetos;
- relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionários;
- textos não-verbais como: figuras, ilustrações, pintura, arquitetura, charge etc;
- textos teatrais

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

QUE TIPO DE LETRA USAR, BASTÃO OU CURSIVA?


Na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, utiliza-se letra BASTÃO (letra de forma maiúscula), porque é a letra que mais aparece no mundo letrado e porque é mais fácil de traçar, além disso, o fato de as letras serem separadas permite que as crianças percebam como se formam as palavras e as características do sistema da escrita. Esse trabalho agiliza a aprendizagem da leitura, mesmo antes de as crianças saberem ler fluentemente, e proporciona a construção da idéia da escrita convencional.
Quando as crianças estiverem alfabetizadas, pode-se introduzir as letras de fôrma minúscula e a cursiva. Pode-se expor cartazes mostrando a correspondência entre as letras de fôrma cursiva. É importante também escrever na lousa, usando as letras de fôrma e cursiva. O traçado de letra deve ser ensinado, mas não deve ser o centro do trabalho de escrita. Os alunos irão se apropriar dessa habilidade escrevendo textos.

Atividades para o ensino de letra cursiva - Download Aqui

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ENSINO DA LEITURA NOS ANOS INICIAIS


I – ESTRATÉGIAS DE LEITURA.
Ler não é um ato mecânico, é um ato de construção ativa de um texto. Ele ativa uma série de movimentos do pensamento do leitor que ocorrem ao mesmo tempo e são utilizadas durante a compreensão do texto.
Esses movimentos são:

1)ANTECIPAÇÃO: refere-se às hipóteses que o leitor cria que tornam possível prever o que está por vir com base nas suposições. O leitor, às vezes, antecipa significados. Quando o conteúdo é conhecido, é possível até eliminar letras ou até palavras do texto, sem prejudicar a compreensão. Se aparecem termos difíceis ou desconhecidos, o leitor precisará reler para compreender o que foi lido.
Para desenvolver a habilidade de antecipação o professor pode dizer o nome de um livro ou texto, mostrar a capa e perguntar aos alunos o que eles acreditam que vão ler ou qual é o assunto, o que vai acontecer, quais as personagens envolvidas, como pode terminar a história etc;

2)SELEÇÃO: refere-se à ação do leitor de selecionar o que é útil para a compreensão do assunto e desprezar os itens sem importância. Isso ocorre quando se pede ao leitor resumir a história que se acabou de contar, norteando a criança com perguntas: o que aconteceu? Com quem? Onde? Quando? Como? Por quê? 

3)INFERÊNCIA: refere-se à ação de captar o que não está dito no texto de forma explícita. O leitor deduz a partir de seus conhecimentos prévios, a partir de adivinhações baseadas em pistas deixadas no que está escrito.

4)VERIFICAÇÃO: torna possível confirmar ou não as expectativas levantadas durante a leitura. Essa avaliação permite que o leitor repense as hipóteses levantadas e faça correções. Isso ocorre, por exemplo, quando durante a leitura, o aluno volta para corrigir a leitura de uma palavra e ajusta-a ao significado e ao contexto.

Essas estratégias relacionam-se à interpretação. Usa-se uma estratégia, porque está entendendo o texto e entende-se o texto porque se aplicam essas estratégias.
Assim, para fazer uma leitura eficiente, o aluno precisará:

- formular perguntas em quanto lê;
- selecionar elementos relevantes à compreensão;
- complementar informações, suprindo elementos ausentes;
- antecipar fatos;
- criticar conteúdos;
- estabelecer relações com outros conhecimentos;
- perceber as intenções do autor;


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Alfabetização: Métodos sintéticos


Soletração

A ideia é ensinar os três tipos comuns de sílabas existentes em português, como consoante-vogal (ba, na, ma), vogal-consoante (al, ar, am), consoante-consoante-vogal (fla, bla, tra).
O objetivo maior da soletração é ensinar a combinatória de letras e sons, partindo de unidades simples, as letras, o professor tenta mostrar que essas, quando se juntam, representam sons, as sílabas, que por sua vez formam palavras.
O método baseia-se na associação de estímulos visuais e auditivos, valendo-se apenas da memorização como recurso didático - o nome da letra é associado à forma visual, as sílabas são aprendidas de cor, e com elas se formam palavras isoladas fora do contexto.

Silabação

O método tem os mesmos defeitos da soletração: ênfase excessiva nos mecanismos de codificação e decodificação, apelo excessivo à memória e não à compreensão, pouca capacidade de motivar os alunos para a leitura e a escrita.
A ordem de apresentação: primeiro, as cincos letras que representam as vogais, depois os ditongos, em seguida as sílabas formadas com as letras v,p,b,f,d,t,l,j,m,n. As chamadas "dificuldades ortográficas" aparecem do meio para o fim da cartilha, incluindo os dígrafos, as sílabas travadas (terminadas por consoantes), as letras g,c,z,s e x.


Fônico

Ensina-se o aluno a produzir oralmente os sons representados pelas letras e a uni-los para formar as palavras. Parte-se de palavras curtas, formadas por apenas dois sons representados por duas letras, para depois estudar de três letras ou mais. A ênfase é ensinar a decodificar os sons da língua, na leitura, e a codificá-la, na escrita.
Atualmente, os métodos fônicos tendem a apresentar pequenas frases, a partir da 2ª ou 3ª folha, para que os alunos desenvolvam gradativamente habilidades de leitura mais complexas.
Este recurso visa a habituar o aluno a extrair o conteúdo significativo da palavra lida e superar uma deficiência ainda comum no método (Rizzo apud Carvalho, 2005: 25).

Método da Abelhinha (Alzira S. Brasil, Lúcia Marques Pinheiro e Risoleta Ferreira Cardoso criaram o método em 1965): apresenta o método misto do tipo fonético. Os sons são apresentados como "barulhos" que ocorrem, o mesmo acontecendo com a reunião de dois sons em sílabas. Da reunião de dois sons, a criança passa a três, e vai lendo palavras cada vez mais extensas; depois expressões, sentenças e historinhas. Duas recomendações das autoras: não dizer o nome das letras, pois seria cair na soletração; e não fazer a união de fonemas com todas as vogais, pois seria a silabação, prejudicando a leitura mais tarde. A personagem abelhinha, que dá nome ao método, tem o corpo em forma de um a (em letra cursiva) e apresenta o som /aaaaaaa/ (a vogal é prolongada para facilitar o reconhecimento); a letra i é representada pelo tronco de um índio, outro personagem de histórias e assim por diante.
Os personagens são desenhados para sugerir o todo ou partes das formas estilizadas das letras. Há portanto uma associação de três elementos – personagem – forma da letra – som da letra (fonema). A alfabetização se faz por síntese ou fusão dos sons para formar a palavra.

A Casinha Feliz (criado pela pedagoga Iracema Meireles na década de 1950): acredita na aprendizagem por meio do jogo, propondo que a sala de aula fosse um espaço para a criatividade e a livre expressão das crianças.
Método: associar a forma da letra a um personagem, o qual, por sua vez, representava determinado som. O essencial é que conduza à figura-fonema capaz de fazer sempre, se for consoante, o imprescindível barulhinho. Tudo mais é jogo, é dramatização, atividade criadora.

Cuidados a considerar na aplicação dos métodos fônicos

Os dois métodos apresentados propõem associações visuais e auditivas com a forma e os sons das letras e têm o mérito de recomendar a utilização e recursos expressivos de voz, gesticulação, desenho, teatro, etc. para despertar o interesse infantil. Ambos giram em torno de histórias contadas oralmente e o material escrito é rigorosamente controlado para apresentar apenas as palavras cuja decodificação já foi, ou está sendo, ensinada. Um aspecto discutível dos métodos é que as histórias dos manuais, criadas com o objetivo
de apresentar as relações letra-som numa determinada seqüência, são muito artificiais. É preciso professores experientes, com bons recursos narrativos, para dar vida a histórias didáticas, em que os sons ora são associados à forma das letras, ora aos nomes dos personagens, ora a um “barulhinho” produzido por eles. Na aplicação dos métodos fônicos, a maior dificuldade técnica é tentar articular os sons das consoantes isoladas, pois de fato elas só ganham sons quando estão acompanhadas de uma vogal. Existem algumas consoantes, como o /f/ e o /v/, que podem ser prolongadas com certa facilidade, dando a impressão que se fundem com as vogais que as acompanham. Mas não é o caso da maioria das outras que só são ouvidas claramente quando acompanhadas das vogais.
Consciência fonológica: é a capacidade de distinguir e manipular os sons constitutivos da língua e consiste na capacidade para focalizar os sons da fala, independentemente do sentido. Para reconhecer o grau de consciência fonológica da criança, alguns indicadores são a habilidade de identificar o número de sílabas das palavras e de reconhecer rimas e aliterações (sílabas que se repetem no início de uma série de palavras). Cada palavra falada é formada por uma série de fonemas, representados na escrita pelas letras do alfabeto e a percepção destes é desenvolvida no processo de alfabetização.

Bibliografia: CARVALHO, Marlene.Alfabetizar e Letrar:um diálogo entre a teoria e a prática.Petrópolis:vozes,2005.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Conflito entre o uso de sílabas ou o trabalho com textos


Com sílabas

A aprendizagem se dá por associações entre o desenho das letras e os sons correspondentes. Usam-se basicamente cópias e ditados, para a fixação de palavras, começando com as unidades mais simples (sílabas) e posteriormente, seguindo em direção às estruturas mais complexas ( letras, sílabas, palavras e frases). Os textos são produzidos após o domínio de todas as famílias silábicas normalmente são desvinculados de atividades práticas ou situações do cotidiano. Por isso, é possível ler somente depois de estar alfabetizado. Privilegia-se a memorização das estruturas gramaticais, deixando de lado a compreensão de mecanismos de escrita. A letra cursiva é treinada desde o início do processo. O planejamento pode ser o mesmo em qualquer ano e em qualquer série.

Com textos

O processo pedagógico inicia-se com o contato, a leitura, a interpretação e a escrita espontânea de textos variados, presentes em situações reais de comunicação, que levam o educando a construir as formas convencionais da linguagem. A compreensão dos significados dos textos é mais importante que a memorização. Acredita-se que interagindo com textos reais, mesmo que não saiba ler convencionalmente, o aluno aprenderá as características da linguagem. O valor sonoro é importante, mas é considerado um conteúdo dentre todos os outros que permitem a aprendizagem e o domínio da leitura e da escrita de textos. O planejamento deve ser feito em função de uma classe real e, portanto, deve ser revisto e analisado sempre. A classe deve ser heterogênea, pois a interação entre os alunos com diferentes níveis de conhecimento favorece a aprendizagem e a circulação de informações.





Com sílabas

Utilizam-se textos artificiais. A cartilha é o material predominante. Os textos de leitura são curtos, simplificados e desvinculados da linguagem usada no cotidiano. O objetivo maior desse tipo de texto é o treino de sílabas e a posição ocupada pelas letras. Raramente usam-se livros de literatura, jornais e etc.

Com textos

É valorizado o emprego de materiais diversos: textos reais (usados no dia-a-dia), literários, informativos. As atividades em classe são enriquecidas com jornais, revistas, livros de historias, canções, textos de embalagens, folhetos de propaganda, gibis e outros materiais de interesse dos alunos. São atividades desafiadoras que se configuram como situações-problema, em que os alunos precisam utilizar o que já sabem, para aprender o que ainda não sabem.





Com sílabas

A ação baseia-se em seguir a cartilha, que estabelece a sequencia de aulas. A professora prepara exercícios de treino de fixação das sílabas estudadas e avalia o desempenho dos alunos por meio dos ditados, leitura em voz alta de palavras e análise estética da letra cursiva.

Com textos

A professora, compreendendo a concepção lingüística das crianças faz a mediação da aprendizagem preparando atividades que ajudam a reelaborar as hipóteses do educando sobre a estrutura da língua. Acompanha o desenvolvimento da turma por intermédio da análise de sondagens da escrita espontânea de textos e de listagens.





Com sílabas

Devem seguir a cartilha, lição por lição, sem autonomia. Aprende o que a professora ensina. Suas idéias sobre o funcionamento da língua não tem importância nessa abordagem.

Com textos

Tem liberdade para criar historias, desenhar,registrar idéias e interpretar as diversas formas de escrita encontradas no dia-a-dia. Desde o principio, é considerado leitor e produtor de textos.


Ideias e sugestões de atividades para a fase alfabética


Quando a criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização, ela transpõe a porta do mundo e das coisas escritas, conseguindo ler e expressar graficamente o que pensa ou fala.
Nesse momento a criança escreve foneticamente (relação som e letra), mas não ortograficamente. O desafio agora é tornar a escrita ortográfica.

Preparei algumas sugestões, a fim de apoiar os educadores no momento da intervenção. 

- cruzadinha
- reescrever histórias
- estimular a escrita de textos
- buscar significados das palavras em dicionário

Atividades Fase Alfabética - Download Aqui


Bibliografia: COCCÓ, Maria Fernandes e HAILER, Marco Antonio. Didática da Alfabetização - Decifrar o mundo: Alfabetização e socioconstrutivismo.São Paulo: FTD,1996.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ideias e sugestões de atividades para a fase silábico-alfabético



Por se tratar de um nível intermediário, é mais uma vez um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico.
Ninguém consegue ler o que ela escreve e, nesse momento, ela se vê sem saída. Isso acontece principalmente quando ela usa só vogais, porque a mesma combinação de letras serve para escrever muitas outras palavras.
Cabe ao educador propor atividades que levem a criança a refletir sobre a sua escrita e a escrita encontrada em livros, revistas, jornais e etc.

Preparei algumas sugestões, a fim de apoiar os educadores no momento da intervenção.

 organizar frases de um texto conhecido
 criar lista de alimentos, material escolar, nomes e etc.
 bingo de palavras
 escrita de texto coletivo

Atividades fase silábica-alfabética - Download Aqui


Ideias e sugestões de atividades para a fase silabica

Quando a criança chega ao nível silábico, sente-se confiante porque descobre que pode escrever com lógica. Ela conta os “pedaços sonoros”, ou seja, inicia-se a consciência fonológica, colocando uma letra para cada sílaba. Essa noção de que cada sílaba corresponde a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro.
Preparei algumas sugestões, a fim de apoiar os educadores no momento da intervenção.

 * Bingo de sílabas
 * Jogo da memória (figura e palavra)
 * Pesquisa de palavras em jornais e revistas

Atividade Fase silábica - Download Aqui


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ideias e sugestões de atividades para a fase pré-silabica


Iniciou-se o ano letivo e para identificar a hipótese da escrita dos alunos, aplicamos a sondagem e no deparamos com alunos que ainda estão na fase pré-silábica. E agora? Quais atividades, nós devemos aplicar para que os alunos avancem para a fase silábica?
Sabemos que nesta fase as crianças representam a escrita por meio de desenho ou grafia de letras, números e símbolos. Precisamos dar funcionalidade social à escrita.

Preparei algumas sugestões, a fim de apoiar os educadores no momento da intervenção.

Criar mural com a lista de nomes
Criar mural com os nomes por quantidade de letras
Criar mural com os nomes por ordem alfabética
Construção do nome com alfabeto móvel

Atividades Pré-silábica - Download aqui


Concepção de ensino-aprendizagem




A aprendizagem e o desenvolvimento são produtos da interação social. Há um conjunto de correntes variadas que, tendo como ponto central a interatividade psicossocial desenvolvem interpretações variadas para as diversas manifestações dos processos de desenvolvimento e aprendizagem.

Pontos básicos para o ensino aprendizagem:
a)   A criança interage com a realidade segundo suas categorias.
b)  A categorização se processa por seleção de informação, geração de proposições e simplificação.
c)   A aprendizagem consiste na mobilização cognitiva para a categorização.
d)  As categorias determinam diferentes signos e significados na aprendizagem.

O fundamento é a interação – criança – assunto e modo de apresentá-lo. O conhecimento de mundo fundamenta-se num modelo representativo da realidade conforme três técnicas:  ação – imagem – símbolo. Por ultimo que o pensamento da criança evolui com a linguagem e dela depende.
Dessa forma, devemos ver o aluno como alguém que já trás para a escola conhecimentos adquiridos da sociedade e é a partir desse conhecimento que nós professores devemos iniciar nossas atividades. A partir do momento em que só se passa conteúdos insignificantes para o aluno, sem respeitar as suas experiências a aprendizagem se tornará um processo mecânico de memorização e estaremos diante da aprendizagem repetitiva.


Sondagem da Escrita


As investigações realizada pela estudiosa Emília Ferrero sobre a psicogênese da língua escrita permitem ao educador atuar como mediador no processo de ensino-aprendizagem.

A sondagem é de grande apoio para o educador mapear o conhecimento dos alunos em relação a escrita, desta forma estruturar materiais para possíveis intervenções. Elaborar aulas capazes de proporcionar avanços na aprendizagem, acompanhar o processo de aprendizagem de cada aluno, bem como criação de portifolios com a evolução da hipótese de escrita ao longo do ano letivo.

Finalidades da Sondagem

Como subsídio para o professor, ela se destaca como um instrumento para analisar as hipóteses de grafia infantil durante atividades lúdicas, que coloca a criança diretamente em contato com desafios da escrita. Consequentemente, a sondagem que deve ser feita individualmente, sempre com palavras e atividades inéditas, possibilita:
Conhecer o que a criança pensa de forma geral sobre a escrita;
Saber qual a lógica que ela utiliza no momento de escrever;
Perceber se ela sabe por que está escrevendo e para que está escrevendo.

Frequência da Sondagem
Por entendermos que a sondagem trata-se de um processo para acompanhar a evolução da escrita dos alunos, a avaliação diagnóstica precisar ser realizada a cada 15 dias ou uma vez ao mês.

Como aplicar a sondagem
Para realizar uma sondagem escolhe-se quatro palavras ( uma polissílaba, uma trissílaba, uma dissílaba e uma monossílaba, nesta ordem) e uma frase de um mesmo campo. Uma das palavras ditadas anteriormente deve aparecer nesta frase.

Exemplo:

Lista de animais
Elefante
Cavalo
Pato

O pato está na lagoa.

Pegue uma folha de sulfite e peça para a criança escrever do jeito que souber as palavras que serão ditadas e coloque o nome e a data no topo da folha. É importante pedir para que a criança leia, apontando as letras e os sinais correspondentes à fala. A partir do material investigado em uma sondagem, pode-se refletir sobre o pensamento da criança e perceber sua hipótese lingüística.


A sondagem deve ser utilizada como:

Instrumento para analisar as hipóteses da criança a partir de atividades significativas, colocando a criança diretamente em contato com o desafio de escrever;
Subsídio para o professor;
Conhecer o que a criança pensa de forma geral sobre a escrita, qual a lógica que utiliza naquele momento para escrever;
Analisar as hipóteses das crianças a partir de uma proposta significativa, que faz parte de uma seqüência de atividades, ela sabe porque está escrevendo e para que está escrevendo, tendo uma função social;
Colecionar produções das crianças: com esse material é possível fazer um acompanhamento periódico da aprendizagem da criança e formular indicadores que permita, ter uma visão da evolução da hipótese de escrita da criança ao longo do processo.

Instrumento para mapear o conhecimento das crianças sobre a escrita;
Material de pesquisa para definir as possíveis intervenções;
Elaborar seu planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem das crianças;
Obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança;

Para mais informações acesse: http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/94/artigo252538-4.asp


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Níveis da Escrita

Caracterização da fase pré-silábica

A criança quando está neste nível apresenta algumas fases bem definidas: a fase pictórica, fase gráfica primitiva e fase pré-silábica.

a) Fase Pictórica: a criança registra garatujas e desenhos.
Exemplo:






b) Fase Gráfica Primitiva: a criança registra símbolos ou números misturados com letras.
Exemplos:
NπTB∞J ( CARRO )
VNG7K9L ( ÁRVORE )

c)Fase Pré-silábica: a criança começa a diferenciar letras de símbolos e números.
Exemplo:
TRGHJ ( MOCHILA )
LKSLKJWKN ( BANANA )


Caracterização da fase silábica

A criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo ( letra ) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com valor ou sem valor sonoro.
Exemplos:
JH ( PATO ) YR ( PATO) s/ valor sonoro
PT ( PATO ) AO ( PATO) c/ valor sonoro



Caracterização da fase silábico-alfabético

É um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira silábica.
Exemplos:
CAVL ( CAVALO )
TOAT ( TOMATE )


Caracterização da fase alfabética

A criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização.
Exemplo:
Ela que os sons C e A são grafados CA e que S e A são grafados SA e que, juntos significam CASA. Ortográfico: a criança apresenta-se na fase alfabética e necessita da ajuda do professor na ortografia.
Exemplo:
caza, conheceno, moxila, nois, vamus, aí ele foi lá, daí aconteceu.

Hipersegmentação:

a onde
em bora
vi zita

hiposegmentação:

fiquerrendo (fique correndo)
menetinha (minha netinha)
 mucuidado (muito cuidado)